segunda-feira, 28 de julho de 2008

Discos Voadores Poderão Ser Mais Do Que Mera Ficção Científica

Um engenheiro mecânico e aeroespacial associado à Universidade da Flórida, professor Subrata Roy, iniciou processo de patente para um objeto voador circular e giratório, semelhante aos discos voadores vistos tantas vezes nos filmes de Hollywood. Roy, contudo, chama seu projeto de “Veículo Aéreo Eletromagnético Sem Asas” (WEAV, em inglês)

O protótipo é pequeno – a aeronave medirá menos que 15 cm de diâmetro – e será eficiente o suficiente para ser movido a baterias internas.

Roy disse que o design poderá ser utilizado, teoricamente, em escalas muitos maiores. Contudo, mesmo em miniatura, o protótipo terá várias formas de utilização. A mais óbvia das funções seria para fins de vigilância e navegação. “A aeronave pode ser remodelada para carregar uma câmera e ser controlada remotamente a grandes distâncias”, disse o professor.

Com as devidas modificações, Roy disse que seu disco voador poderá um dia voar através de outras atmosferas, além da terrestre, é claro. “A aeronave poderia ser um veículo ideal para a exploração de Titan, a sexta lua de Saturno, que tem alta densidade e baixa gravidade, por exemplo”, afirma Roy.

A Força Aérea americana e a Nasa já demonstraram interesse na aeronave e a universidade pretende conceder a licença para reprodução do aparelho.

É um conceito novo e, se bem sucedido, será revolucionário”, disse o professor.

O veículo será movido por um fenômeno chamado magnetohidrodinâmica que é a força criada quando um fluido condutor atravessa uma corrente ou campo magnético. No caso do disco voador de Roy, o líquido condutor será criado por eletrodos que cobrirá a superfície da aeronave, ionizando o ar à sua volta em plasma.

A força criada passando uma corrente elétrica através desse plasma ionizado, empurra o ar à volta do artefato, e a corrente de ar em giro o levanta e provê estabilidade contra as rajadas de vento. Para maximizar a área de contato entre o ar e a aeronave, o design de Roy é oco e curvado, como uma frigideira eletromagnética.

Um dos aspectos mais revolucionários do uso da magnetohidrodinamica no projeto é que o veículo não terá partes móveis. Segundo Roy, a ausência de partes aeromecânicas tradicionais, tais como propulsores ou motores a jato, dará uma tremenda confiabilidade ao projeto. Este design fará com que o WEAV, nome dado ao veículo, possa planar ou subir verticalmente.

Apesar do protótipo ser promissor no papel, existem alguns obstáculos entre a planta e a decolagem.

Até hoje nenhuma aeronave movida a plasma teve sucesso em ser lançada da Terra. Esse tipo de projeto tem algum sucesso no espaço, onde a gravidade é mínima, mas um veículo que pretenda voar na atmosfera terrestre precisará ao menos de um sistema de lançamento.

Além disso, a fonte de força precisará ser extremamente leve e ainda assim produzir força suficiente para gerar a quantidade de plasma necessária. Isso sem mencionar o fato que o mesmo plasma que fará a aeronave voar interferirá com as ondas eletromagnéticas necessárias para a comunicação com o veículo.

Mas o professor está confiante de que a natureza revolucionária do seu projeto permitirá que as barreiras tecnológicas sejam superadas, não se importando com os riscos de um eventual fracasso.

É claro que o risco é enorme, mas a recompensa também é”, disse Roy. “ Se bem sucedido, teremos uma aeronave, um disco, e um helicóptero tudo em apenas um projeto”.

A produção do disco voador será um projeto conjunto dos departamentos de engenharia aeroespacial e engenharia elétrica e computação, ambos da Universidade da Flórida.

(artigo publicado no Science Daily, tradução do autor do blog)

2 comentários:

Anônimo disse...

Ah que eu fosse um genio como esse cara; faria logo um pra mim pra nao ter que gastar gasolina e tempo nas estradas de rodagem. Só achei feio esse modelo oco por dentro. E que poderia ser cromado.

Anônimo disse...

cara estamos em 2012 , os nazistas na segunda guerra ja possuiam discos voadores funcionais que chegavam a 3500 km por hora , a unica dificuldade era controlar pois a eletronica praticamente não exitia , após a guerra USA e Russia pegaram os cientistas do projeto , são mais de 50 anos como acham que estão os discos modernos?